quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Luiz Gustavo Pires descobre um estranho ensaio sobre Hayan Rúbia, disfarçado de Saldanhanhov!

Em tempos de crise econômica, cada vez mais estranguladora para o mundo, certamente, Hayan Rúbia apoiaria tantas ocupações que estão acontecendo no Brasil. A poeta revolucionária, considerada a última das heroínas, famosa por armar barraco com titãs da poesia alternativa no Brasil, como Mario Pirata, Mano Melo e até Elisa Lucinda. Hayan Rúbia acaba de surpreender mais uma vez. O texto abaixo, encontrado nos alfarrábios do poeta gaúcho Luiz Gustavo Pires, causa uma certa espécie na crítica literária que não quis comentar o caso. Veja na íntegra e comprove você mesmo, o material sob suspeita!
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Hayan Rúbia, novas
polêmicas sobre
a poeta mineira, badalada
nos anos
80 e que teve um
destino
controverso.
Como seria seu rosto?


Foto encontrada dentro de uma mala, numa rodoviária
de Londres, Aponta para suspeitas de que seria uma
imagem de Hayan Rúbia!
"ANDREI NIKOLAI SALDANHOV, foi um dos grandes nomes da literatura Russa dos séculos XIX e XX. Jiddu Saldanha, pode comprovar tudo isso que estou dizendo. Saldanhov, segundo as más línguas, era amante de HAYAN RUBIA, poeta sem pátria, ou melhor, de mil e uma pátrias, mas que ninguém sabe dizer se morreu ou ainda vive. Ambos eram muito amigos de VITÁLITAS MARITÁKIS, poeta grego, nascido em Creta, criador da poesia Concreta grega. Vitálitas escreveu um ensaio completo sobre a vida e obra de Saldanhov, com imagens fantásticas do fotógrafo romeno VASLUI GERGHIUCESCU. Simplesmente bárbaro! Tentou-se conseguir uma cópia desse ensaio para a biblioteca de Creta, mas até agora não chegou. Os gregos estão usando como desculpa os preços dos correios de lá. Um filósofo, de nome PING PONG, nem tão chinês assim, também muito amigo e contemporâneo dos dois, certa vez comentou algo que SALDANHOV lhe disse ao pé do ouvido. Resolvemos compartilhar aqui com vocês:
"...Haja o que "hajar" (assim mesmo), Ping Pong, estamos juntos nessa. Percebo que estou sozinho em casa, aí vou para o quintal, cavo um buraco e me enterro fingindo ser uma cenoura ou um avestruz, ou coisa parecida..." Andrei Nikolai Saldanhov.
O que ele quis dizer com isso? Que a paixão dele por HAYAN RUBIA não era correspondida. Quando solitário, não lhe restava opção, senão cavar um buraco e se enterrar nele. Mario Pirata, segundo dizem todas as más línguas, também teve um affair com a poeta misteriosa. Mas nem ele sabe como ela era, pois não consegue se lembrar do rosto dela. Tchello d'Barros, foi outro que andou tendo uma conversa com a moça. Segundo ele, em 1995, um ano antes de sua provável "morte", Hayan Rúbia encontrou Tchello d’Barros num dos mais importantes acontecimentos poéticos do Sul do Brasil que se tem notícia até hoje. O “bombardeio poético”.
"- Quando ela soube que eu ia fazer o “Bombardeio” sobre a cidade de Blumenau, escreveu uma carta para mim dizendo que gostaria de registrar pessoalmente o fato. Ela parecia estar numa onda de pacifismo! Havia feito uma grande viagem pela América do Sul e México durante os anos 80 e queria me contar como essa viagem transformou sua vida. Acho que ela procurava um interlocutor." Dois momentos na vida de Tchello d'Barros, em 1995 quando conheceu
pessoalmente Hayan Rúbia e atualmente, 2011. Segundo ele, "um passado que vale a pena lembrar"! Pedimos a Tchello que nos explicasse melhor como foi este bombardeio.

"- Esta ação consistiu em sobrevoar a cidade de Blumenau, num avião monomotor (Teco-teco) contratado, e despejar sobre a cidade poemas dobrados no formato de aviõezinhos de papel. O vôo ocorreu no dia 06 de agosto de 1995, exatamente na data do cinquentenário das bombas atômicas sobre o Japão. O ato simbólico foi um protesto, um manifesto propondo uma reflexão pela paz por parte das novas gerações, sobretudo os que nunca viram ou sentiram os horrores de uma guerra. Na cidade, as pessoas recebiam os aviõezinhos, que desciam do céu trazendo no lugar de uma bomba, um poema". Outro poeta, RUISU UKEZARA, um japonês haicaísta da gema, fez um poema para a moça, após conhecê-la numa primavera em Kyoto, durante contemplação das cerejeiras em flor.
TANKA para Hayan Rúbia
um raio rubro 
na chuva de primavera
parte a poeta em duas

solitária entre poemas
seu caminho é infinito

Andrei Nikolai Saldanhov, era para ser o assunto desse texto, mas por falta de assunto, resolvemos escrever sobre a Hayan. Perdoe-nos Saldanhov. Ainda faremos um texto exclusivo sobre sua vida. Abaixo, algumas fotografias de autoria de Vaslui, onde aparecem Hayan (costas), os últimos coturnos de Hayan, quando ela serviu ao exército vermelho; Tchello d'Barros com cabelo e sem cabelo, antes e após o voo de teco-teco em Blumenau; Renato Gusmão, conhecido de Hayan, mas não sei porque o citamos; Vitálitas Maritákis apertando a mão de várias pessoas (seu rosto nunca vimos); e Mariana Jacques, atriz que fez o papel de Hayan no filme, "Enigma - O Código de Hayan Rúbia"..."


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